Fui a Sampa no último final de semana e como sempre foi uma correria!
Dessa vez, porém, consegui cumprir a agenda cultural programada: tinha decidido ir ver a exposição "Brava Gente", de Tide Hellmeister, na Caixa Cultural, que se encerraria dia 28, último domingo.
Comentei sobre ele no último post. Conheci seu trabalho na coluna de Paulo Francis, "Diário da Corte", no Estadão. Infelizmente descobri tardiamente essa mostra, acabei não divulgando a dica aqui. De qualquer forma, fica aqui o registro: fui, vi e adorei!
"Brava Gente" traz as imagens de pessoas observadas no cotidiano de Tide, em suas viagens de metrô. Se no transporte eram apenas rostos sem identidade, na obra de Tide são transformadas em personagens de grande importância com nome, profissão, data de nascimento e morte.
A montagem de "Brava Gente" estava interessante. Era possível interagir com os cenários que serviam de suporte para as obras de Tide. E o catálogo (em primoroso trabalho gráfico) traz, além da reprodução das obras, alguns dos textos que as ilustram - as biografias recriadas dos retratados.
No último post deixei link para a página de Tide, mas esta parece estar em manutenção.
Bem... há um blog, Exposição Brava Gente, com fotos das obras e da montagem. Vale a pena dar uma olhada.
Sobre a Caixa Cultural
Foi a primeira vez que fui à Caixa Cultural. Está localizada na Praça da Sé, 111, bem no coração de Sampa, próximo ao metrô da Sé, fácil acesso para nós, visitantes de fim-de-semana.
Fui direto da rodoviária, "de mala e cuia", para não cair na tentação de me enclausurar no seio da família, e não me arrependi, há guarda-volumes.
Há várias opções culturais ocorrendo simultaneamente no espaço. Lembrou-me dos meus tempos de CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) do Rio, ali na Primeiro de Março: entrava para ver uma exposição e acabava vendo várias, dando uma passada na biblioteca, assistindo a um show, tudo no mesmo dia. Era bom.
Na Caixa Cultural São Paulo ainda vi "Kuarup, a última viagem de Orlando Villas Bôas". É basicamente uma mostra de fotos e objetos pessoais de Villas Bôas. Para mim, o ponto alto foi a oca montada logo na entrada do centro cultural, que nos leva realmente ao meio da tribo durante o kuarup dedicado ao indianista. Ambientação muito interessante. Essa vai até 11 de abril.
E elemento surpresa da ida à Caixa Cultural, a exposição de Irina Ionesco, fotógrafa francesa, "Espelhos de Luz e Sombra" me encantou. Confesso que não conhecia seu trabalho que tem tudo o que é preciso para ser arte - primeiramente choca, depois convida a um olhar mais apurado e finalmente seduz.
Para mais informações sobre o espaço, visite o site Caixa Cultural; é preciso ter paciência, não é dos mais fáceis.
Dessa vez, porém, consegui cumprir a agenda cultural programada: tinha decidido ir ver a exposição "Brava Gente", de Tide Hellmeister, na Caixa Cultural, que se encerraria dia 28, último domingo.
Comentei sobre ele no último post. Conheci seu trabalho na coluna de Paulo Francis, "Diário da Corte", no Estadão. Infelizmente descobri tardiamente essa mostra, acabei não divulgando a dica aqui. De qualquer forma, fica aqui o registro: fui, vi e adorei!
"Brava Gente" traz as imagens de pessoas observadas no cotidiano de Tide, em suas viagens de metrô. Se no transporte eram apenas rostos sem identidade, na obra de Tide são transformadas em personagens de grande importância com nome, profissão, data de nascimento e morte.
A montagem de "Brava Gente" estava interessante. Era possível interagir com os cenários que serviam de suporte para as obras de Tide. E o catálogo (em primoroso trabalho gráfico) traz, além da reprodução das obras, alguns dos textos que as ilustram - as biografias recriadas dos retratados.
No último post deixei link para a página de Tide, mas esta parece estar em manutenção.
Bem... há um blog, Exposição Brava Gente, com fotos das obras e da montagem. Vale a pena dar uma olhada.
Sobre a Caixa Cultural
Foi a primeira vez que fui à Caixa Cultural. Está localizada na Praça da Sé, 111, bem no coração de Sampa, próximo ao metrô da Sé, fácil acesso para nós, visitantes de fim-de-semana.
Fui direto da rodoviária, "de mala e cuia", para não cair na tentação de me enclausurar no seio da família, e não me arrependi, há guarda-volumes.
Há várias opções culturais ocorrendo simultaneamente no espaço. Lembrou-me dos meus tempos de CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) do Rio, ali na Primeiro de Março: entrava para ver uma exposição e acabava vendo várias, dando uma passada na biblioteca, assistindo a um show, tudo no mesmo dia. Era bom.
Na Caixa Cultural São Paulo ainda vi "Kuarup, a última viagem de Orlando Villas Bôas". É basicamente uma mostra de fotos e objetos pessoais de Villas Bôas. Para mim, o ponto alto foi a oca montada logo na entrada do centro cultural, que nos leva realmente ao meio da tribo durante o kuarup dedicado ao indianista. Ambientação muito interessante. Essa vai até 11 de abril.
P.S.: Kuarup, segundo o wikipédia, é o ritual de homenagem aos mortos, celebrado pelos povos indígenas da região do rio Xingu.Mas ainda não estava satisfeita. Na onda dos 50 anos de Brasília, que muito me interessa por motivos óbvios (para quem não sabe, sou arquiteta), vi a mostra de fotografia "Os anos JK, a era do novo". O filme-propaganda da época, sobre a construção de Brasília, foi o que mais me emocionou: todo um povo chegando, no meio do nada, para levantar do chão a promessa de democracia que era a nova capital. Também fica até 11 de abril.
E elemento surpresa da ida à Caixa Cultural, a exposição de Irina Ionesco, fotógrafa francesa, "Espelhos de Luz e Sombra" me encantou. Confesso que não conhecia seu trabalho que tem tudo o que é preciso para ser arte - primeiramente choca, depois convida a um olhar mais apurado e finalmente seduz.
Para mais informações sobre o espaço, visite o site Caixa Cultural; é preciso ter paciência, não é dos mais fáceis.
ai vc é muito chique!
ResponderExcluirnão aguentei e vou ter que responder seu comentário: provavelmente, para a mocinha do posto, eu não tive nenhuma dificuldade em me formar, já que não faço parte do grupo "nós da cor", não é?