Ontem fiquei acordada até uma da manhã vendo as homenagens ao Michael.
O Globonews reprisou alguns documentários sobre o Rei do Pop.
Vendo pela enésima vez o clipe e makink of de Thriller não pude deixar de lembrar meus próprios passos de moonwalking - aqueles passinhos para trás.
Como tantos da minha geração tentava dançar como o Michael. Via e revia os clipes tentando acompanhá-lo. Uma vez, numa festa de encerramento do ballet, comecei a dançar Billie Jean freneticamente, sozinha num canto e quando percebi todos me observavam...Foi o máximo. Alguns vinham me perguntar como eu havia aprendido, se sabia ensinar, eu devia ter uns nove/dez anos.
Eu era fã de carteirinha.
Acho que por isso não curti muito Menudo. Quem gostava de Michael não gostava de Menudo, né?
A primeira vez que vi Thriller foi numa festa de aniversário de uma filha de uns amigos da minha mãe. A criançada toda parou para ver o clipe quase filme.
Depois veio Beat it e a coreografia das gangues, mais uma para tentar imitar.
A cada clip um novo desafio surgia.
Quando ele esteve no Brasil, em 1993, não deu para ir ao show mas ainda acompanhava de perto seus clipes - sim, acompanhava sua carreira através dos videos e não dos discos.
No Entre Aspas de ontem, Mônica Waldvogel entrevistou a Paula Lima e um crítico musical. A Paula se revelou uma grande fã dele, também tentava dançar como ele e tudo.
Plásticas, embranquecimento, casos de polícia, enfim, bizarrices à parte, ele foi um grande artista.
Hoje pela manhã o noticiário dizia que as manifestações dos fãs estava mais para celebração do que para tristeza. Achei bom.
Para entrar no ritmo das celebrações, a paródia de Thriller de um centro de reabilitação nas Filipinas, direto do youtube.
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