quinta-feira, 31 de março de 2011

Por que não fiz Estatística

Três meses já se passaram. 2011 está com a corda toda.

Claro, nem tudo são flores. É preciso, no entanto, não desanimar e seguir em frente. Na maioria das vezes, é mais fácil falar do que executar a tarefa. 

Mentira! Sempre é mais fácil falar.

Às vezes, crio um mantra - vai dar certo, vai dar certo... E, por coincidência ou obra do destino ou simples acaso, dá certo.

Às vezes, o que quero não se concretiza. O que faço? Não ponho na planilha.


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Os dias estão corridos, mas sei que preciso fazer uma pausa, respirar fundo e tomar consciência do que quero e do que estou fazendo para alcançar meus objetivos.

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Nossa! Que sessão autoajuda!

Parei. Sério, prometo.

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Tenho lido bastante - livros, artigos, jornais. Infelizmente não tenho conseguido curtir a leitura. Sabe quando lemos e notamos que algo da leitura ficou ainda repercutindo em nossa mente... Não tenho alcançado esse estado único de um bom leitor.

No próximo final de semana tentarei me recolocar nos eixos, preciso administrar melhor meu tempo... Preciso conseguir sair, ver os amigos, pelo menos conseguir falar ao telefone. Preciso viver.

Até domingo!

domingo, 27 de março de 2011

Sobre o Kid - Cumprindo promessa


Eu realmente não sei quando começou meu amor pelo Kid Abelha.

Nos primórdios, a banda assinava Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. O fato de ter uma vocalista feminina chamava a atenção na cena pop rock nos anos 80. Pipocavam bandas nas rádios, mas pouquíssimas tinham mulheres defendendo os vocais principais. Lembro-me do Kid, do Metrô e Sempre Livre. Alguém aí conhece mais alguma?

Todas queríamos ser Paula Toller. Eu já levava vantagem... já era Paula.

No início, Paula era morena, com uma vozinha rotulada de limitada, mas eu a achava o máximo (simpatia e carisma na dose certa). Como um bom vinho, a voz da Paula melhorou (e muito) com o passar dos anos. Quem duvidar, corra atrás de um cd Kid Abelha Ao Vivo (1986) e compare com o Meio Desligado (1995) ou o Acústico MTV (2002). Sobre a voz de Paula, há uma crítica linda do Eugênio Bucci, do Jornal do Brasil, Paula Toller e sua voz líquida (achei no ótimo site da banda que já elogiei aqui no blog, em Pitada de Melancolia).

O Kid voltou a fazer shows. Falaram sobre isso ontem, no Altas Horas, na Globo. No site oficial da banda, a agenda 2011 já anuncia, para Sampa, show no Credicard Hall no dia 07 de maio.

Para os meus leitores que não viveram a onda dos anos 80, recomendo um passeio pela discografia da banda. Dá para ouvir trechos das faixas, ler as letras e até conferir as críticas da época de lançamento dos discos (algumas bem ácidas). Talvez, ajude a entender essa paixão pelo Kid. Ou não, tudo bem...



Educação Sentimental II saiu no segundo disco da banda, Educação Sentimental (1985). Nesse mesmo disco, havia outra canção com o mesmo nome, do Leoni, daí a razão da numeração. A que toca aqui é assinada por Leoni, Paula e Herbert Vianna (do Paralamas). Eu simplesmente a-d-o-r-o essa música.



Como Eu Quero foi o hino da minha vida sentimental na década. É do primeiro disco, Seu Espião (1984). Sim, eu aos nove anos tinha uma vida sentimental. É a minha favorita da banda. Lembro-me que demorei a entender plenamente a letra (faltava um pouquinho de maturidade, acho). Essa faixa é do Leoni e da Paula.

Super Parênteses! (Aliás, Leoni é um compositor e tanto e eu também gosto muito dele. Deixou a banda, montou o Heróis da Resistência que gravou o primeiro disco em 1986, partiu para carreira solo em 1993 e continua na ativa (confiram o site dele). Atento às novas possibilidades da rede, escreveu um livro Manual de Sobrevivência no Mundo Digital que terá noite de autógrafos amanhã, na Livraria da Travessa de Ipanema, Rio.) Fechando o Super Parênteses!

Tive um certo problema com o Acústico MTV (2002). Não sei se porque havia jurado amor eterno ao Meio Desligado (1995), também acústico. Ou se porque não deu para colocar todos os hits da banda. Demorei a dar chance ao cd. Mas quem resiste à voz de Paula?



Então, que venha Kid Abelha versão 2011. Estou preparada.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Desventuras em série

Neste semestre, decidi aproveitar ao máximo o que me é oferecido pela universidade. Aqui, na UNESP de Araraquara, podemos seguir duas línguas, além da nossa querida língua portuguesa. Então, faço grego pela manhã e francês à noite.

Pareceu-me uma excelente idéia no ano passado. Ontem, tive dúvidas.

Explico: acordo às 5:30h em São Carlos. Se tudo der certo, pego um ônibus às 6:15h para ir até o ponto do fretado que passa às 6:45 e sigo para Araraquara. Às 7:30, já estou sentada na cantina tomando um café levanta-defunto. Observação: as aulas no período matutino só começam às 8:00. Na quarta, tenho aula às 10:00h e na sexta às 8:00.

Pensara: são só dois dias da semana... posso ficar o dia todo aproveitando tudo o que a facul me oferece: biblioteca, laboratório de idiomas, laboratório de informática.

Na realidade, a faculdade está em obras... alguns laboratórios não estão disponíveis, a biblioteca, que ainda está funcionando (as obras dela estão no início), não oferece mais aquele local livre de barulho, e, principalmente, por mais que eu tenha algo a estudar (e sempre há algo a ler e reler), há dias em que nada funciona como deve.

Ontem, por exemplo, saí de casa com a intenção de retornar para o almoço. Há um fretado que sai às 12:15h do campus.

Minhas desventuras, porém, começaram às 6:15, quando saí de casa e percebi que não conseguiria pegar o ônibus até o fretado. Tudo bem, parti para o plano B. Peguei um ônibus até o centro de São Carlos, do centro tomei um até o ponto do fretado. Cheguei a tempo, respirei fundo e achei que esse poderia ser um sinal de um dia de sorte. Ledo engano, diletos leitores.

Entrei no ônibus e pelo caminho percebi que ele estava ficando lotado. Todos no ônibus começaram a ficar tensos. Motivo: quem não é do turno da manhã (oficialmente sou do turno da noite) não tem preferência no ônibus. Sendo assim, se ele lotar, temos de descer no meio da rodovia e esperar um intermunicipal São Carlos-Araraquara. E hoje o ônibus lotou, três pessoas tiveram de dividir assentos. E todos ficamos quietos para chegarmos logo na facul. Um mal-estar generalizado pairava no ar.

Cheguei, tomei meu café, esperei até a biblioteca abrir às 8:00h e fui fazer minha tarefa de grego. Tudo pronto, fui para a aula.

Ao final da aula, empolgada com uma conversa sobre tradução literária com a professora de grego (quando crescer quero ser como ela), perdi a hora e saí da sala às 12:10h... correndo, sofrendo pelo  meu sobrepeso (precisoemagrecerurgentemente.com), avistei ao longe o digníssimo busão. Já não aguentava mais correr, mas não desisti e continuei no embalo de Carruagens de Fogo. Finalmente, próximo ao ônibus, o simpático motorista fez o clássico gesto de "tá cheio!".

Parei de correr e comecei a computar até onde iria meu prejuízo: iria almoçar em casa, agora teria de "bandejar". Iria deixar o material de grego e pegar o de francês, agora teria de xerocar pelo menos os exercícios extras, para não chegar na aula de mãos vazias. Iria passar a tarde lendo, deitada, os textos das aulas de quinta e sexta, agora teria de lê-los na biblioteca.

Pensei: Ah, tudo bem... poderia ser pior.

Será? Tenho o péssimo hábito de me programar, na véspera, para tudo... Mesmo que haja espaço para ações inesperadas, um roteiro me mantém segura... Meu cérebro não funciona bem sem uma lista básica de tarefas. Então, o que aconteceu?

Fiz os exercícios de francês, mas não consegui me concentrar em mais nada... Um sono louco tomou conta do meu ser... A idéia de que só chegaria em casa às 24:00h também me desanimou um pouco.

Desisti e resolvi que garantir as presenças das aulas da noite já seria uma vitória.

Tenho de aprender a viver no improviso... Logo.

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P.S.: Acabei de ver no telejornal que foi aprovada no STF a dança das cadeiras no Congresso Nacional - ex-fichas-sujas, barrados no último pleito, voltaram à condição de fichas-limpas. Tudo pelo respeito à Constituição.

Lembrei-me de uma notícia que li ontem, não sei porquê relacionei com os fichas-sujas, enfim... Nos jornais de ontem, comemorou-se os cinco anos da Dança da Pizza, voces se lembram? Mais aqui.

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Sim, diletos leitores, deveria ter postado ontem, eu sei. Acho que quinta, pela manhã, é o melhor dia e horário para as postagens da semana.

Até domingo!

domingo, 20 de março de 2011

YES WE CAN

Sim, nós podemos enfrentar nossos medos...

Sim, nós podemos encarar nossos adversários corajosamente, mesmo que estejamos um pouco inseguros...

Sim, nós podemos acordar e ver que não morremos por tentar cumprir o roteiro programado pelos outros.

Sim, nós podemos ceder sem perder nossas convicções...

Sim, Gullar¹, nós podemos ser felizes sem ser os donos da razão...

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Em semana de incertezas mundiais - Japão sob o medo das consequências do terremoto, Líbia sob a sombra de uma intervenção militar (iniciada ontem) - nem tudo foi tristeza. Houveram momentos de humor puro.

Por aqui, como diz grande Simão - o país da piada pronta, tivemos a repercussão do blog de Maria Bethânia (sou sua fã de carteirinha... um dos melhores shows de MPB que tive a oportunidade de ver no lendário Canecão) e as expectativas da visita de Barack, o Obama.

As melhores coisas que li a respeito, durante a semana, foram indicadas pelo twitter (estou adorando!!!). 

Para quem ainda não conhece os jornais eletrônicos Sensacionalista e The Piauí Herald, ficam aqui as dicas:


Sobre Obama no The Piauí Herald - Obama irá a programa de Hebe .

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Sim, nós podemos rir um pouquinho entre tantas tristezas.

Sei que falar é mais fácil do que fazer, mas, depois de enfrentar adversidades, não nos custa tentar levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima...

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Na última quarta, não pude postar... fiquei atrapalhada com as aulas da facul. Tentarei cumprir sempre o combinado de posts às quartas e aos domingos. Peço paciência, diletos leitores.

Até quarta!

¹ - Ferreira Gullar, numa deliciosa entrevista ao Sabático de 7 de agosto de 2010, conta a origem da sua famosa frase "Não quero ter razão, quero é ser feliz". Confira a entrevista aqui.

P.S. Especial: Obama acabou de citar em entrevista no Teatro Municipal do Rio: País tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza ♪, salve Jorge!!!

domingo, 13 de março de 2011

Tocando em frente II

No post anterior, falei que adoraria voltar aos 20 com a minha cabeça de hoje, como num filme hollywoodiano.

O filme que me vem à mente é Peggy Sue (Peggy Sue Got Married, Francis Ford Coppola, 1986).

Peggy Sue sai de 1985 e vai para 1960 e repensa suas escolhas passadas e sua vida no presente
Acho que na década de 80 outros filmes com o mesmo tema foram lançados.

Se você se lembrar de outros, escreva aí nos comentários.

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Olhando agora para o título dos posts de hoje, pensei no Japão e seu terremoto.

Como já disse aqui no blog, não acho complicado me reinventar. 

Acho, porém, que não saberia começar do zero, sem referência física alguma da minha história. Deve ser bem difícil... Nessas tragédias naturais, perde-se tudo: parentes, amigos, documentos, endereço. Deve ser um grande exercício de fé (e aqui não falo de religião, mas de crença em si mesmo e de que vale a pena se reerguer).

Dá uma tristeza... aqui, no Brasil, todo ano temos nossa cota de catástrofes naturais. Dá uma sensação de fragilidade que me incomoda. Penso que deve incomodar a todos, não é?

Tocando em frente e até quarta!

Tocando em frente

Já me senti correndo freneticamente contra o tempo... Hoje sinto que dei uma freada na minha vida quando resolvi mudar a minha vida profissional e voltei para uma faculdade.

Aos 35 anos, não tenho mais a urgência de antes... ou tento não ter. A maturidade nos faz pensar mais vezes antes de fazer algo e tem momentos que esse pensar dura mais que o simples piscar dos olhos. 

Na verdade, não me sinto tão madura assim (quem me conhece, sabe); sempre fui a "sensata", a "centrada", a "ponderada". Acho que é mesmo da minha natureza o repensar antes de agir.

Quando acho que estou acelerando o passo, e consequentemente deixando de refletir sobre algo, piso no freio. Busco a serenidade da maturidade... Sim, é isso! Persigo a sabedoria que era anunciada diariamante pela minha vó Iglantina - a experiência vale ouro!

Ela dizia que não tinha saudade do passado - e realmente não me parecia uma pessoa saudosista - mas, se pudesse voltar aos seus 20 anos, queria estar com a cabeça dos seus 60, pelo menos.

Agora a entendo. Adoraria retornar aos meus 20 anos, como num filme hollywoodiano, com a cabeça que tenho hoje... Seria o máximo.

Nessa semana em que senti minhas idéias mais sensatas serem refutadas no seio familiar, parei, pensei e repensei. Percebi, no entanto, que eu não estava errada... Coerentemente tomei uma postura racional. Às vezes, quem lhe ensinou a usar régua e compasso é o primeiro a discutir seu traço... Decidi, então, não me abater e seguir em frente.
♪Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,
eu nada sei...♪
♪♪♪
♪Penso que cumprir a vida seja simplesmente
compreender a marcha, ir tocando em frente...♪
(Tocando em frente, Almir Sater/ Renato Teixeira)


quarta-feira, 9 de março de 2011

Novo início, feliz 2011!

Costuma-se dizer que a fantasia acaba na quarta-feira de cinzas. Então, vem o choque de realidade: acorde!

O ano começou com aquele jeito de que não será como você planejou...

Desanimar? Nunca - chegou a quarta-feira de cinzas.

Olho no plano geral, revisão de metas, ajuste no cronograma. É quarta-feira, faça a realidade lhe ser favorável.

Se o ano tem início depois do carnaval, a quarta-feira de cinzas é o marco-zero.

E se tinha algo lhe incomodando até agora, aproveite a quarta-feira para chutar o balde e estabelecer um novo início para a sua história em 2011. A hora é agora.

Se você, entretanto, é um dos meus diletos leitores do sexo feminino, chute o balde sem perder a ternura jamais (ouvi essa ontem, dia internacional da mulher: é preciso manter a ternura, meninas - alguém merece?). Então sugiro Coração Tranquilo:

"Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo" (Walter Franco).

domingo, 6 de março de 2011

Pitada de Descanso

Acho que me desacostumei com o ritmo da facul...

Comecei a semana passada já pensando no recesso de carnaval - coisa feia!

Então aproveitei o domingo de Momo para descansar muuuuuito.

Confesso, então, que escrevo só para dizer: Presente!

Volto na quarta com um post bacana (ainda se fala bacana?), prometo.

Beijos e espero que estejam aproveitando muito o Carnaval, diletos leitores.

Até quarta, com todo o pique!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pitada de Geografia com um pouco de saudade

Ontem foi o aniversário da Cidade Maravilhosa - são 446 anos de história.

Como boa carioca não posso deixar passar em branco.

Morei no Rio até os quatro anos de idade, quando meus pais vieram a trabalho para São Paulo.
 
Nas férias, eu ia para o Rio, para a casa da minha avó paterna, todos os anos. A programação da vó incluía praia, visita ao Pão de Açúcar, à Quinta da Boa Vista, aos primos de Magé.

Até que, aos 21 anos, fiz o vestibular para a UFRJ e passei. Fui, então, morar com os meus primos e minha vó "Glantina" em Pau Grande, Magé, no fundo da Baía de Guanabara.

Meus amigos de Sampa, quando me encontravam nesses primeiros meses de facul no Rio, queriam saber se eu ia muito à praia, se frequentava a Barra, se estava sempre no Leblon (meu sonho sempre foi ser uma personagem de Manoel Carlos).

Alô!!!! Eu morava em Magé e estudava na Ilha do Fundão. Frequentava no máximo o centro do Rio. Mas quem não é do Rio não entende mesmo essa geografia.

Vamos lá! Acompanhemos os lugares em que morei durante os meus oito anos de facul (seriam cinco, mas prolonguei meu curso, depois eu falo mais a respeito) e a localização da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU):

A - Pau Grande, Magé (pertence à Região Metropolitana do Rio)
B - Ilha do Fundão, onde estão algumas faculdades da UFRJ como a FAU
C - Praia do Flamengo
D - Ilha de Paquetá
E - Glória
E - Méier

Nos dois primeiros anos de faculdade morei em Pau Grande (PG). Depois passei uma temporada na casa da minha avó materna, na Praia do Flamengo. Em 2000 fui morar na Ilha de Paquetá, a 40 minutos de barca do Centro, um ótimo lugar para uma futura urbanista - todos andavam de bicicleta na ilha (menos eu, porque não sei mais), carros somente da administração e serviços públicos. Voltei em 2001 para o Rio e morei por um tempo na Glória (perto do Flamengo). Em menos de um ano fui finalmente para o Méier, numa casa que pertencia à minha vó paterna.

Na verdade, voltei para o Méier. Morei nessa mesma casa nos primeiros anos de vida. Quando criança era nela que passava as férias.

Nessa época em que voltei para o Méier, estagiava no Centro. E, graças aos colegas do estágio, comecei finalmente a curtir o Rio. Sim, porque antes eu até saía aqui e ali, mas não conhecia muitos lugares na cidade.

E qual era a diversão de morar no Rio e curtir o Rio aos 20 e poucos anos de idade? 
  • Estar a um ônibus da praia (passei a frequentar a praia mesmo sozinha, afinal valia a pena) e sair de casa só com a roupa do corpo e a carteira no bolso: cadeira, guarda-sol, bebida gelada e um olho na roupa eram itens disponíveis na barraca da praia;
  • Ir  ao cinema no Cine Palácio (acho que está fechado atualmente), no centro, depois de comprar Ruffles na loja Americanas ao lado;
  • Ir às happy-hours dos barzinhos do Downtown, na Barra; dos quiosques da Lagoa; dos barzinhos do Arco do Teles (um lugar no Centro, cheio de história); dos barzinhos da Lapa (ainda sem o retorno do Circo Voador); dos barzinhos da Cinelândia;
  • Entrar no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) para ver uma exposição às 14h e não ter hora para sair, emendando um programa no outro dentro do próprio CCBB;

Como puderam observar, diletos leitores, happy-hour era meu programa predileto. Frequentava também bastante cinema e museus. Acho que foi a época da minha vida que mais fiz programas culturais - saía  barato. Às vezes me esquecia de que vivia numa cidade violenta.

Já não vou ao Rio há quatro anos, não sei como estão hoje esses meus locais de diversão. Se alguém souber, conte-me.


Até sábado!