sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Beleza Negra

Coisa rápida, hoje o dia está corrido.

No dia de início da São Paulo Fashion Week, eu não poderia deixar de falar de moda (ou quase).

Dando uma olhada na programação e nos burburinhos pré-evento achei esse vídeo do GNT Fashion (programa do canal a cabo GNT sobre moda)  falando de Beleza Negra (foram feitas entrevistas nos bastidores do Fashion Rio) com dicas de maquiagem e de como cuidar das madeixas nervosas.

Sobre maquiagem, adorei os comentários sobre base e blush, ítens difíceis de achar para a nossa pele - o tom certo é quase um milagre.

Para os cabelos foram excelentes as dicas, nós mulheres negras agradecemos qualquer pista de como manter domados ou não nossa cabeleira rebelde.




P.S.1: O GNT Fashion como sempre vai cobrir o evento. Quem não puder ver pela televisão, acesse o site do programa que costuma disponibilizar vídeos dos desfiles.

P.S.2: Só para indicar os sites da M.A.C. Cosmetics. O de e o daqui. Como diz uma amiga - um brinco!

P.S.3: Esse post foi atualizao em 31.01.2011.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mais um Programa Culinário? NÃO!!!

Para quem não sabe, eu adoro cozinhar. E Mô (meu namorado quase marido) também. Às vezes cozinhamos juntos, outras vezes cada um defende suas cores na cozinha.

Como gostamos de cozinhar, acho que é por isso, adoramos programas culinários. Normalmente eu assisto os do canal GNT, na Tv a cabo: o do Claude Troisgros, o do Olivier Anquier, o do Jamie Oliver, o da Nigella.

Nos tempos de televisão aberta assistia Ana Maria mesmo (Acorda, menina!), com direito a Louro José e tudo - confesso que adorava as receitas e o "solta os cachorros" quando tudo dava certo.

Mas existe um programa que junta culinária e humor e é impagável: Larica Total, do Canal Brasil. Quem já morou sozinho conhece a filosofia do guerreiro da cozinha, salve Paulo!

Paulo, o apresentador, é hilário!!! Faz as receitas mais inusitadas e quando essas são tradicionais, ele dá um jeito de subverter algo - na apresentação do programa, na adapatação dos ingredientes, no modo de fazer.

Mesmo para quem não tem acesso ao Canal Brasil é possível acompanhar as aventuras desse ilustre chef da cozinha de guerrilha pela rede - no site do Canal Brasil, no site do próprio Larica e no YouTube (olha a chamada do programa!).

A cozinha de guerrilha é aquela executada com os ingredientes básicos, com pouco dinheiro, onde tudo deve ser adaptado à realidade nua e crua, como explica o próprio Paulo no site:
As receitas são totalmente baseadas na realidade da geladeira brasileira do trabalhador limite. Brasileiros guerrilheiros de todas as cores, lutadores do audiovisual, garimpeiros do sistema financeiro, explorados pelo magistério, mágicos do mercado popular, hipnóticos das lojas de peruca, sonhadores da faculdade distante, solitários dos bares da esquina, feios da festa de lindos, puxadores do samba de tarde. Os homens e as mulheres da necessidade, da ausência, do improviso do Brasil (O que é Larica Total?).
O último programa a que assisti foi o do Filé- Mignon com Arroz à Piemontesa (um luxo conquistado com o fim do cofrinho), um clássico da gastronomia executado pelo chef guerrilheiro Paulo. Precisa de um tempinho para assistir ao vídeo (15 minutos de duração), mas vale a pena. Aqui segue o vídeo do Canal Brasil.



P.S.: O apresentador do programa é o Paulo Oliveira, uma figura interpretada pelo ator Paulo Tiefenthaler.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pitada de Blues

Não sou conhecedora de blues, reconheço alguns cantores e as melodias "batidas".

Por isso fica difícil fazer uma crítica justa e isenta (isso existe???) sobre o mais recente álbum de Cyndi Lauper, Memphis Blues. Lançado em meados do ano passado traz 11 faixas dedicadas ao ritmo (no Brasil o álbum saiu com mais duas bônus).

Mas se não me atrevo a falar do ritmo, posso certamente discorrer sobre as minhas impressões sinceras.

É bom quando vemos um ídolo ativo - trabalhando, batalhando seu espaço - sem se deixar acomodar nas receitas fáceis de êxito.

Seu último álbum de estúdio fora  Bring Ya to the Brink (gosto muito), lançado em 2008, que tem uma batida dançante. Como diz a crítica do Yotta Pop, ela poderia ter mantido esse estilo que fez Bring... ser bem recebido, mas optou por se arriscar.

Ainda estou descobrindo Memphis Blues. Na primeira vez que o ouvi fiquei surpresa, achei tão diferente da Cyndi que eu conhecia...

Não é isso, porém, que mais admiro em um artista? A infinita possibilidade de se reinventar, experimentar, mostrar-se vivo?

Dei nova chance ao álbum e não me arrependi. Pelo contrário, gostei muito.

Dá para curtir toda a particularidade da voz de Cyndi nesse CD.


Em tempo: conforme falado aqui anteriormente ela fará shows no Brasil em fevereiro / março em Recife, Rio, Sampa, Goiânia, Cuiabá, Brasília e Porto Alegre (atenção: houve mudanças nas datas e locais dos shows).

Mais informações sobre as apresentações no Brasil (podendo concorrer a ingressos, inscrições até 06 de fevereiro!!!) no Cyndi Lauper Brasil.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Revista Francesa: Je t'ai flu fli!

 Caros leitores, dêem uma passada no blog indicado abaixo...


Revista Francesa: Je t'ai flu fli!: "Aí vai um incentivo para quem acaba de começar a aprender francês e está achando o idioma muito complicado. Afinal, ninguém pode ser tão rui..."

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pitada de Melancolia

Quando morei em Pau Grande (PG), lugarejo pertencente a um distrito de Magé (RJ), na casa dos meus primos, na época da facul de Arquitetura, recebia influências musicais variadas. Com a galera da facul  eu ouvia O Rappa, Farofa Carioca, Skank, além do bom samba e do péssimo funk (peço já desculpas para quem gosta, mas eu não consigo...).

Eu e meus primos íamos aos shows que surgiam nas proximidades - era ainda tempo de axé e sambanejo (grupo de samba+coreografia+rimas pobres). Mas em casa ouvíamos Meio Desligado do Kid Abelha e ...Best II dos Smiths.

(O meu amor pelo Kid fica para um outro post. Aliás o site oficial da banda está muito bom tanto no visual quanto nas informações)

Conheci os Smiths ainda na época de colégio, por conta de um amigo fã do Morrissey, vocalista da banda. Mas somente em PG a admiração pelo grupo inglês virou paixão... Tudo graças ao meu primo Márcio e o seu ...Best II. Era simplesmente o máximo... Eu o ouvia sem parar... Sabe aquele cd em que todas as músicas são excelentes?

Dia desses, estávamos sem TV (a coitada se suicidou depois de 8 anos...) e eu comecei a vagar pelo youtube relembrando esses anos finais da década de 90, época da facul. Fiz Mô, meu namorado quase marido, ouvir comigo várias músicas que eu curtia na época... Dido, The Cranberries, Everything but the girl... quase tudo ele acha droga pesada, como diz. Abre exceção para os Cranberries, mas é só. Então, conversando sobre música, lembrei-me dos Smiths... claro, eles são da época dourada dos anos 80 (época que venero),  mas eu me apropriei mais das músicas do grupo na década seguinte, como já disse.

Para quem foi fã de Legião, como eu, dá para  notar a influência de Morrissey no trabalho de Renato Russo facilmente.

Esse cd saiu em 1992. Eu o resgatei em 1997, 1998, primeiros anos de facul. Eu ouvia faixa a faixa e ainda abusava do repeat.

Voltei a resgatar o cd e ainda gosto dele por inteiro, mas hoje indicaria três faixas: Oscillate Wildly, That Joke Isn't Funny Anymore e There Is a Light That Never Goes Out. A primeira é instrumental e as letras das outras duas são muito boas... um tanto triste... agora estou pensando se eu estava um pouco melancólica na época... Mas são boas canções na minha humilde opinião. Para quem não conhece ou para quem quer recordar:








domingo, 16 de janeiro de 2011

Apenas mais um domingo

Adoro dia normal... Bem família... Pela manhã supermercado, jornaleiro.

Depois cozinhar pro marido (juro que tentei fazer o Suflê de Queijo do Olivier Anquier, falhei com orgulho, não desistirei) , ler o jornal, ler as revistas.

Aliás comprei duas revistas interessantes: uma é a Língua Portuguesa e a outra é Literatura.

Os temas abordados nas edições de janeiro de ambas estão bem em sintonia com os meus interesses atuais: leitura, contos de fadas, contadores de histórias. A primeira traz em seu site o conteúdo completo da edição impressa; já a segunda libera apenas o conteúdo da edição anterior.

Em época de férias da facul, tarde de domingo significa ler e dormir. Que bom!!! Sem medo da segunda-feira. Ou quase... Tenho um dia agitado amanhã, mas esse pepino que arrumei logo no início do ano fica para um outro post.

Agora estou curtindo o lado glamour da minha paixão por cinema (ou lado futilidade total)... estou acompanhando o Globo de Ouro, torcendo pela Natalie Portman em Cisne Negro (Black Swan) que estreará em terras brazucas em 4 de fevereiro.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mais uma campanha antifumo?



Não... Finalmente assisti ao
É Proibido Fumar (2009)
de Anna Muylaert.


Não sei bem o que esperava do filme. Sabia das ótimas críticas, dos prêmios recebidos, mas não lera muito a respeito do que se tratava o filme.


Então, quando acabou e eu fiquei frenética, querendo conversar, trocar idéias, percebi que estava diante de bom cinema.

Aí me veio a curiosidade de ler os diversos comentários publicados. Há análises muito boas na rede que me acalentaram (?!!) o coração. Indicarei dois sites no fim do post, mas alerto que contêm spoilers.

Ao acabar o filme minha cabeça só pensava "como assim???".

A história é simplesmente construída: mulher que mora sozinha elege o novo vizinho como futura conquista. Há tanta coisa, porém, contida nessa simples frase.

Destrinchando o que foi dito, a partir das primeiras imagens que surgem no filme, poderia completar: professora de violão que dá aulas em seu próprio apartamento, solitária, acomodada, capaz de brigar por um sofá herdado de uma tia, resolve colorir sua vida com envolvimento com vizinho músico e logo descobre que ele, como todo ser humano, tem passado - entendendo passado aqui como os ex que nos acompanham a existência: ex-namorado, ex-amante, ex-marido - e no caso dele uma ex-mulher que fazia um salmão no forno melhor que a nossa protagonista.

A partir dessa simplicidade que está ao alcance de todos nós, desenrola-se o filme que fui assistindo como mais uma comédia romântica (que bom, era o que eu estava precisando, filme do tipo menina-conhece-menino-e-se-apaixona) até que uma reviravolta é imposta e eu comecei a ficar tensa esperando o desfecho do ocorrido. Foi bem legal.

O que também me agradou muito no filme e parece ser um recurso recorrente do bom cinema nacional foram as participações especiais de qualidade: a família Abujamra como vizinhos, Marisa Orth como a irmã bem-sucedida, Lourenço Mutarelli como o corretor.

Aliás as cenas do corretor mostrando o apartamento vizinho são engraçadas... ele numa "animação" ao mostrar as qualidades do imóvel... e quando a personagem de Pitty (também em participação especial) comenta ter percebido um cheiro estranho no apartamento e ele na maior inocência diz não ter olfato? Quem nunca conheceu um corretor "cara de pau" que atire o primeiro óleo de peroba.

Os personagens principais são defendidos pela sempre excelente Glória Pires e pelo titã-ator Paulo Miklos que não faz feio perto da grande atriz.

A trilha sonora é legal e ajuda bem a compor as cenas - há uma discussão sobre a superioridade ou não de Chico Buarque sobre Jorge Ben Jor bem típica de início de relacionamento.

Depois de digerir o que assisti, percebi que gostei do filme porque contando uma história simples ele me sugeriu duas ponderações:
  • o amor cúmplice que se forma em todo casal, conscientemente ou não - o que na realidade pode ser uma cumplicidade que te faz crescer ou que te sufoca,
  • a noção de certo e errado que me é muito cara - sempre sou rotulada de certinha e isso me aborrece um pouco, mas estou trabalhando para aceitar o rótulo, fazer o quê?
Acabou o filme e eu fiquei pensando...

Enfim, recomendo!

Comentários sobre o filme nos sites Filmes Polvo e 50 anos de Filmes.

Entrevista com a diretora Anna Muylaert na Academia Brasileira de Cinema.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Retrospectiva 2010

Deixo aqui a primeira dica de leitura do ano - o post Retroperspectiva da Bap.

Crítica e bom humor em dose certa.

Passe lá, leia e deixe um comentário (nós escritores gostamos de comentários).

Reencontros, Festas e Metas

Adeus 2010!

Mais um ano se foi e as metas para o próximo já foram estabelecidas.

Em 2010 Mô (meu namorado, quase marido) e eu estabelecemos que não passaríamos as festas de fim de ano em casa.

Assim, o Natal passamos com a família dele, o Ano Novo passamos com a minha.

Os reencontros com os entes queridos e amigos sempre me fazem bem e com certeza me dá forças para as mudanças pretendidas para a minha própria vida.

Lembrei-me dos tios que se foram - em 2010 perdi três tios - falei da minha nova paixão, a Faculdade de Letras, ouvi sobre as paixões e metas dos outros (o que sempre me faz refletir sobre as minhas próprias metas e paixões).

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Sobre os tios que se foram só dá para dizer que o ruim de uma perda de uma pessoa querida é saber que nada mais pode ser feito. Não dá mais para agradecer pelos bons momentos, pelos conselhos dados e aproveitados, pelas histórias contadas e recontadas durante a infância.

Com a reflexão sobre essas perdas lembrei-me de que nada é eterno, tudo é bem mais breve do que imaginamos e que o hoje é a fatia do tempo mais importante - o passado traz boas recordações mas só ajuda nas reflexões, o amanhã é incerto e os objetivos só serão alcançados se alicerçados em atitudes do presente.

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Participei ativamente na realização da ceia de Ano Novo.
Como gosto de cozinhar! Deveria cozinhar mais...
Camarão ao Catupiry®, Bacalhau à Portuguesa, Lombinho ao Forno... delícia.

Dediquei-me com afinco ao camarão - receita fácil de resultado surpreendente. Não sei dar receitas, mas seguem as dicas:

- Camarão com casca e cabeça, a quantidade depende do número de porções que se pretende servir mas pode-se partir de 1 kg para cada 4 porções. Se você tem uma tia Nilce, essa é a melhor opção. A tia descasca o camarão e retira as cabeças.

- Cozinhe as cascas e as cabeças com um pouco de sal e ervas, coe e reserve o caldo. Tempere o camarão com alho e pouco sal.

- Com parte do caldo, a tia faz croquetes (como disse em Para quê querer voltar? - Seção Gastronômica, a tia faz croquete até de pedra - esses de camarão ficaram maravilhosos: a massa foi feita a partir do caldo e ela ainda recheou os croquetes com camarão cozido!).

- Numa panela grande frita-se alho em azeite quente. Depois, junta-se a cebola até ficar transparente. Então coloca-se o camarão e mistura-se bem. Junte dois a três tomates picados e deixe cozinhar por dez minutos, juntando o caldo aos poucos. Corrija o sal, se necessário. Isso pode ser preparado com antecedência.

- Na hora de servir, coloca -se o Catupiry® - como fizemos em quantidade usamos toda a embalagem redonda (400g) e um copo de requeijão (para não ficar um creme muito espesso).

- Serve-se com arroz branco e batata palha. Lá na casa de minha mãe comemos tudo misturado. Eu preferi o camarão acompanhado de arroz com brócolis e farofa. Teve gente que comeu o camarão junto com o bacalhau... bem, aí fica a gosto do freguês.

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2010 se foi.

2011 vem com renovadas espectativas pessoais e profissionais.

Aos poucos, meus poucos mas diletos leitores saberão quais são as metas para esse novo ano.

Feliz 2011!