domingo, 13 de março de 2011

Tocando em frente

Já me senti correndo freneticamente contra o tempo... Hoje sinto que dei uma freada na minha vida quando resolvi mudar a minha vida profissional e voltei para uma faculdade.

Aos 35 anos, não tenho mais a urgência de antes... ou tento não ter. A maturidade nos faz pensar mais vezes antes de fazer algo e tem momentos que esse pensar dura mais que o simples piscar dos olhos. 

Na verdade, não me sinto tão madura assim (quem me conhece, sabe); sempre fui a "sensata", a "centrada", a "ponderada". Acho que é mesmo da minha natureza o repensar antes de agir.

Quando acho que estou acelerando o passo, e consequentemente deixando de refletir sobre algo, piso no freio. Busco a serenidade da maturidade... Sim, é isso! Persigo a sabedoria que era anunciada diariamante pela minha vó Iglantina - a experiência vale ouro!

Ela dizia que não tinha saudade do passado - e realmente não me parecia uma pessoa saudosista - mas, se pudesse voltar aos seus 20 anos, queria estar com a cabeça dos seus 60, pelo menos.

Agora a entendo. Adoraria retornar aos meus 20 anos, como num filme hollywoodiano, com a cabeça que tenho hoje... Seria o máximo.

Nessa semana em que senti minhas idéias mais sensatas serem refutadas no seio familiar, parei, pensei e repensei. Percebi, no entanto, que eu não estava errada... Coerentemente tomei uma postura racional. Às vezes, quem lhe ensinou a usar régua e compasso é o primeiro a discutir seu traço... Decidi, então, não me abater e seguir em frente.
♪Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,
eu nada sei...♪
♪♪♪
♪Penso que cumprir a vida seja simplesmente
compreender a marcha, ir tocando em frente...♪
(Tocando em frente, Almir Sater/ Renato Teixeira)


2 comentários:

  1. Hey, Pablita!

    A maturidade bate à nossa porta todos os dias, com suas várias situações para nos ensinar algo. Cabe a nós atendê-la ou não.
    E é sempre bom diminuir o ritmo do caminho de vez em quando. É necessário. :)

    Beijos!

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  2. Preciso dizer que adorei ver você falando sobre o presente. (já te falei sobre isso)
    bjocas

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Leio primeiro, publico depois!